Um evento realizado nesta segunda-feira (05), pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo apresentou as ações de contrapartidas sociais do projeto “Centro de Memória e Cultura Vargeonense: preservação da história e dos acervos da cultura cabocla da localidade e região”.
A atividade foi desenvolvida em dois momentos, um as 9h tendo como público os gestores de cultura que integram a região da AMAI, professores, autoridades locais e comunidade e as 14h tendo como público a comunidade em geral, professores, alunos, autoridades, incluindo os participantes do projeto que puderam apreciar a produção realizada.
Durante a atividade foi exibido o documentário e foram apresentados os painéis explicativos da pesquisa, que serviram de base para os debates sobre a importância da preservação dos bens culturais e dos acervos de história oral como forma de reconhecimento dos lugares, modos de fazer e criar, tradições herdadas, compreendendo a complexidade e a dinâmica dos processos e expressões que são comunicados.
Sobre o Projeto
O Projeto foi realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura∕Patrimônio e Paisagem Cultural– Edição 2021 no valor de R$ 30mil.
O Centro de Memória e Cultura Vargeonense: preservação da história e dos acervos da cultura cabocla da localidade e região é uma proposta que visa realizar pesquisa, comunicação e preservação de acervos que evidenciam as memórias, expressões, saberes e fazeres acerca da contribuição dos caboclos no processo de formação de Vargeão e da região oeste catarinense.
Esta iniciativa pretende preencher uma lacuna importante da nossa história local e regional. Assim como os indígenas, os caboclos foram os povoadores do oeste catarinense, constituíram comunidades e redutos onde viviam e compartilhavam de um modo de vida e experiências semelhantes. Com a intensificação do processo de colonização, na primeira metade do século XX, chegaram os primeiros migrantes teuto-brasileiros e ítalo-brasileiros oriundos do Rio Grande do Sul. Como os caboclos não possuíam documentação dos terrenos que habitavam, foram gradativamente expulsos das terras. Portanto, os colonos migrantes, amparados pela lei, tornaram-se os legítimos donos da terra.
Acompanhe o trabalho apresentado em Vargeão.
Centro de Memória e Cultura Vargeonense: preservação da história e dos acervos da cultura cabocla da localidade e região.
